O MISTÉRIO DA MENINA DESAPARECIDA
A confirmar-se a notícia de ter sido a própria mãe a entregar a filha a um casal de alemães (nesta época de afirmações peremptórias e desmentidos, este post é capaz de deixar de fazer sentido daqui a uns minutos...), todos se vão atirar à mulher como cães. A população que procurou a criança em vão; a judiciária que fez aquilo para que é paga mas que embirra com gente que a engana; nós espectadores que ficamos com o coração apertado.
E, contudo, ao pensar nesta mãe carregada de filhos, arranjados e mantidos sabe deus como, consigo perceber o gesto. Se o gesto foi simples, claro, já que pouco se sabe do protesto. Cresci em meios em que era normal pais de famílias numerosas terem os filhos a crescer junto de "padrinhos", pessoas mais abastadas e sem filhos. É verdade que se seguiram muitos casos de toxicodependência e pequenez moral. Mas, lembro-me do misto de alívio e sofrimento pela separação desses pais. É capaz de ter sido uma coisa dessas, vamos a ver...
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